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  • Regina Groenendal

IBS e Fundação Zoetis iniciam o Projeto Leite Rondônia na região de Ji-Paraná


Nos primeiros atendimentos, foi aplicado o diagnóstico CheckMilk nas propriedades.


O Instituto BioSistêmico (IBS) deu início ao projeto Leite Rondônia, na região de Ji-Paraná, no estado de Rondônia, com os atendimentos de boas práticas, realizados entre a última semana de abril e a primeira quinzena de maio. Idealizada e executada pelo IBS, a iniciativa conta com o apoio financeiro da Fundação Zoetis, que viabiliza a oferta de assistência técnica especializada a 100 propriedades leiteiras dessa região que está localizada no Bioma Amazônico.


Neste primeiro atendimento, foi feito um levantamento da situação atual das propriedades, com a aplicação do diagnóstico CheckMilk, que avalia o nível de conformidade com as boas práticas na pecuária leiteira em seis áreas: saúde animal, higiene da ordenha, nutrição, meio ambiente, bem-estar animal e gestão socioeconômica.


Com base neste diagnóstico, será fornecido um plano de ação individualizado para cada produtor, com recomendações técnicas para iniciar um processo de melhorias nas propriedades. O objetivo é elevar a qualidade, a sanidade e a produtividade do leite na região, promovendo o crescimento socioeconômico das famílias envolvidas.


“Os produtores foram cadastrados na plataforma CheckMilk, permitindo o monitoramento de seu progresso e a avaliação da conformidade com as boas práticas ao longo do tempo. Este é mais um projeto de pecuária leiteira executado pelo Instituto BioSistêmico, no qual aplicamos a metodologia CheckMilk”, destaca Matheus Henrique Magalhães, consultor do IBS e coordenador técnico do CheckMilk, que realizou os primeiros atendimentos do projeto Leite Rondônia, com a aplicação do diagnóstico de boas práticas.



Matheus Magalhães durante atendimento ao produtor Edivaldo Batista.


De acordo com Matheus, neste início do projeto, tem sido fundamental o apoio de organizações como o Laticínio Monte Verde e a Associação dos Produtores Rurais do Município de Ouro Preto do Oeste (ASPRUMOPRO). “As organizações têm colaborado de forma assertiva na triagem dos produtores a serem atendidos. Nesta primeira rodada, atendemos produtores nas regiões dos municípios de Mirante da Serra, Ouro Preto do Oeste, Jaru e Ji-Paraná”, relata o consultor do IBS.


Entre os desafios a serem trabalhados no projeto, Matheus Magalhães destaca produção de alimento volumoso de qualidade e quantidade adequada para as vacas leiteiras. Essa foi uma dificuldade observada em função de uma migração anterior de alguns produtores, que passaram da produção de leite para o corte, o que afetou a oferta de forragem nas propriedades.


Agricultura Familiar


Boa parte das propriedades atendidas tem perfil de agricultura familiar, com média de 20 até 50 hectares, com rebanho entre 15 e 30 cabeças de animais. A produção de leite é a principal fonte de renda para as famílias envolvidas que já estão na segunda geração de produtores de leite.


Para o produtor Edivaldo Batista, do Sítio Colorado, no município de Ouro Preto do Oeste, o projeto Leite Rondônia é uma excelente oportunidade para os produtores da região. “Nossas expectativas são muito boas. Vamos ter acompanhamento técnico, sem custos, para melhorar a nutrição e a saúde do rebanho, o planejamento reprodutivo, além de acompanhar a qualidade do leite que produzimos”, afirma.



Em maio, o IBS realiza os atendimentos de manejo reprodutivo e manejo sanitário.


Edivaldo integra a ASPRUMOPRO, associação que tem 11 produtores atendidos no projeto Leite Rondônia. Ele relata que tem sido um entusiasta do projeto entre os produtores associados, reforçando que são raras iniciativas como essa que trazem conhecimento e tecnologia para o desenvolvimento da pecuária leiteira, sem nenhum custo para o produtor. “Nossa contrapartida é o rebanho e a vontade de melhorar. Esperamos ter bons resultados com o trabalho da equipe do IBS neste projeto”, adianta o produtor.


Durante o mês de maio, o IBS realiza os atendimentos de manejo reprodutivo e manejo sanitário, com previsão de iniciar os atendimentos de manejo nutricional a partir de junho. Além das visitas técnicas em cada propriedade, o projeto prevê encontros de formação. Estes incluem capacitações voltadas à sustentabilidade da pecuária leiteira no Bioma Amazônico, com destaque para temas que necessitem de uma atenção maior nas propriedades, reforçando as medidas de boas práticas a serem implementadas durante o projeto.

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